COSMOS - EPISÓDIO 11 - OS IMORTAIS

O tema central deste episódio é o do fim de grandes civilizações; de como isso acorreu no passado e de como a civilização atual pode estar se conduzindo a um fim catastrófico. O episódio se inicia em Uruk, uma das mais antigas cidades do mundo, na região onde hoje se situa o Iraque. A narrativa conduz então à princesa acádia Enheduana (2285–2250 a.C.) e o subsequente relato de Gilgamesh, um dos primeiros registros de uma grande epopeia que se tem conhecimento. Fala-se da construção do muro de Uruk e do encontro de Gilgamesh com o sábio Utnapishtim, que o instruiu a construir uma arca para salvar a si e aos animais de uma grande inundação, num dos muitos exemplos de mito do dilúvio, neste caso cerca de mil anos anterior ao relato da mitologia cristã da arca de Noé. 

Acerca da fragilidade da preservação da vida em grandes viagens, lembra da teoria de que a vida na Terra tenha sido trazida por meio da queda de meteoros, tudo ao som de Bolero de Ravel, de 1928. Projeto Diana e colapso social, relatando o caso de Uruk, que privilegiava as conquista militares, mas acabaram por se tornar suas vítimas, além do fato do sistema de irrigação ter salgado as terras anteriormente férteis. Grande seca no século XXIII a.C.. Fala do Colapso da civilização maia. Fala da busca por sinais de vida extraterrestre por meio da radioastronomia. Fala da queda do meteorito Nakhla, em 1991, no Egito, cujas origens remeteriam ao planeta Marte. Fala da explosão do vulcão indonésio que deu origem ao lago Toba, na ilha de Sumatra, há cerca de 75 mil anos, que teria sido responsável por um efeito de gargalo na evolução humana.

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